Apesar de sua origem egípcia, ao longo da história, o Ankh foi adotado
por diversas culturas. Manteve sua popularidade, mesmo após a
cristianização do povo egípcio a partir do século III. Os egípcios
convertidos ficaram conhecidos como Cristãos Cópticos, e o Ankh (por sua
semelhança a cruz utilizada pelos cristãos) manteve-se como um de seus
principais símbolos, chamado de Cruz Cóptica.
O Ankh foi inserido na subcultura gótica e pelos adeptos da cultura obscura, de uma forma geral.
O Ankh é um símbolo que significa, entre outros, a imortalidade. É
encontrado nas gravuras e hieróglifos a partir da 5ª Dinastia egípcia,
principalmente nos Templos de Luxor, Medinet Habu, Hatshepsut, Karnak e
Edfu. Além de obeliscos, túmulos e murais.
No túmulo de
Amenhotep II, vemos o Ankh sendo entregue ao faraó por Osíris,
concedendo a ele o dom da imortalidade, ou o controle sobre os ciclos
vitais da natureza, ou seja, o início e fim da vida. Em algumas
situações, é encontrado próximo a boca das figuras dos deuses, neste
caso significa um Sopro de Vida. Na tumba de Tutankhamon, foi encontrado
um porta-espelho na forma de Ankh, já que a palavra egípcia para
espelho também é Ankh. Sua presença também é marcante em objetos
cotidianos, como colheres, espelhos e cetros utilizados pelo povo do
Egito.
No Ocidente, o Ankh é conhecido como Cruz Egípcia ou Cruz
Ansata. Esta segunda denominação tem origem na palavra latina Ansa, que
significa Asa. Além destas, o encontramos como Chave do Nilo (ou da
vida), Cruz da Vida ou simplesmente Cruz Ankh.
Porém, a maioria
dos conceitos ocidentais não é correto, pois os egípcios da Antigüidade
desconheciam a fechadura. Portanto, não seria possível associá-lo a
uma chave.
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