Em 23 de julho de 2011, em um fatídico sábado de julho, a música perdia um dos maiores talentos de sua nova geração. Amy Winehouse foi encontrada morta, no apartamento em que morava no bairro londrino de Camden Town, após anos de abuso de álcool e drogas.

Bebendo diretamente na fonte do jazz e da soul music, seu primeiro álbum Frank foi lançado em 2003. Apesar do sucesso instantâneo com a mídia especializada, o disco não decolou e foi lançado apenas no Reino Unido. Porém, o trabalho serviu para dar um novo fôlego à chamada neo-soul music e preparar o terreno para o turbilhão de fatos que estavam por vir.

Mesmo com toda timidez e problemas de autoestima, Winehouse tinha o raro dom de hipnotizar multidões. Ao mesmo tempo em que cantava sobre as dificuldades de ser mulher e as dores do amor, também confidenciava a necessidade de sexo, drogas e álcool. A marcante característica de sede por sensações extremas - tanto por prazer como pesar, tão presente em sua obra - também foi o algoz da saúde de Amy.

Amy Winehouse abriu os caminhos, e os ouvidos, do público para a velha e boa soul music. Na esteira de seu sucesso, nomes como Adele, Duffy, Plan B, Emile Sandé, Cee-lo Green e Janelle Monáe ganharam fama mundial e renovam a cena de um dos mais importantes gêneros musicais.
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